Alfabeto Fonético

Aprender Alfabeto Fonético


Aprender alfabeto fonético é bastante simples para qualquer pessoa, basta ter um pouco de força de vontade e disposição para ser um autodidata. Os fundadores da Associação Fonética Internacional – AFI –, quando criaram o alfabeto fonético pensaram em, justamente, fazer um sistema de aprendizado acessível para muitas pessoas. O interesse em saber como se pronunciam as palavras de um determinado idioma é o ponto principal para iniciar a aprender alfabeto fonético internacional.


O que é o alfabeto fonético

O alfabeto fonético trata-se de um conjunto de códigos, compostos por símbolos e letras, usado em todos os lugares do mundo, por isso é chamado de internacional. O seu objetivo é saber pronunciar de forma correta as palavras de qualquer língua estrangeira. Também se pode dizer que o alfabeto fonético é um sistema que representa foneticamente as palavras escritas.

Por isso, para aprender alfabeto fonético internacional, basta saber qual o som que deve ser emitido em cada símbolo ou letra. Quem não lembra de já ter visto este alfabeto, pode pensar nas letras e símbolos, entre colchetes, que aparecem logo após os verbetes dos dicionários de língua estrangeira. Justamente esse conjunto de símbolos e letras, que parece formar um código, é o alfabeto fonético. Depois de entender onde esta ferramenta é usada, se torna mais fácil aprender alfabeto fonético.


Como aprender o alfabeto fonético


Como esse alfabeto utiliza letras que são conhecidas na língua portuguesa, a pessoa que deseja usá-lo vai ter que saber como é som apenas das demais letras e símbolos que não conhece. Essa informação é, em geral, encontrada nas primeiras páginas dos dicionários de língua estrangeira, onde um índice vai descrever os sons de cada parte do código. Além do som emitido por cada letra, o alfabeto fonético faz uso de símbolos que definem algumas características da palavra, como entonação, por exemplo

    Alfabeto Fonético






A pessoa que deseja compreender o alfabeto fonético para usá-lo terá que saber pouco mais de 40 sons, incluindo a este número aqueles da língua portuguesa que já deve conhecer. Na realidade, o alfabeto fonético internacional possui 107 símbolos e letras para definir todos os sons dos idiomas existentes. No entanto, em geral, os dicionários usam apenas 44 deles para fazer as combinações necessárias.

Além disso, essa ferramenta tem em sua maioria símbolos provindos do alfabeto romano ou de uma língua originária dele. Há, também, em menor quantidade, letras do alfabeto grego e outros símbolos que não pertencem necessariamente a um alfabeto. Apesar de qualquer pessoa estar apta a aprender e utilizar o alfabeto fonético internacional, para alguns profissionais o seu conhecimento é imprescindível, como é o caso de quem trabalha nas áreas da linguística, fonoaudiologia, tradução e ensino de idiomas.

Já os atores, cantores e alunos de línguas estrangeiras não possuem a obrigação de conhecer o alfabeto. Porém, podem se valer muito dele, ao entrarem em contato com novas línguas que estejam conhecendo e, principalmente, se tiverem que pronunciar palavras desse idioma até então desconhecido.

Criação do alfabeto fonético internacional


O alfabeto fonético surgiu em Paris, no ano de 1886, quando professores do país e da Inglaterra se reuniram em um movimento que buscava facilitar o aprendizado das línguas estrangeiras aos alunos do ensino regular. Para eles, esse conhecimento faria, principalmente, com que os alunos falassem com mais naturalidade outros idiomas e também ajudaria em muito aos estudantes que estavam dando os primeiros passos no conhecimento de uma nova língua. Com este objetivo, o grupo desenvolveu o alfabeto fonético.

Após alguns poucos anos, esses professores pioneiros no desenvolvimento do alfabeto fonético formalizaram o seu grupo, fundando a Associação Fonética Internacional – AFI. A entidade possui, até hoje, uma série de atividades e estudos que promove. No entanto, é o alfabeto fonético o seu maior trunfo.

Algumas vezes, na história da AFI, houve revisões do alfabeto fonético, as quais adicionaram ou subtraíram símbolos e letras, sempre com o objetivo de aperfeiçoar a ferramenta, sendo que em 2005 aconteceu a última revisão. Na realidade, no início do trabalho desse grupo de professores franceses e ingleses, não havia um alfabeto apenas, mas sim, um para cada idioma. Em pouco tempo, os linguistas perceberem que seria muito mais eficiente um alfabeto uniformizado e, assim, desenvolverem um único alfabeto para todas as línguas.




3 comentários:

Unknown disse...

Excelente conteúdo, estou utilizando para ilustrar uma apostila e estou divulgando a fonte, agradeço a utilidade.
Luiz Carlos Ferreira Pontes

Unknown disse...

Está errado a letra b é bravo

Claudio disse...

B - BRAVO (não Beta)